Miranda é uma Chefe competente, exigente e exuberante no que faz e no que se propõe, editora de uma grande revista de moda é comprometida com a sua idéia e o seu trabalho, ela é a editora Miranda na revista da moda e não o contrario.
Há diferença, percebe?
Competente, autoritária, perfecionista, exigente, detalhista, visionaria, organizada, comprometida, preparada, bem relacionada, conhecedora do mercado e assertiva quanto suas tendências.
Chefe é chefe e se comporta como chefe!
Miranda precisa de uma estrutura a sua altura, não pelo status que promove ou ostenta, mas para estar a altura de suas exigências e dos resultados que pode dar.
Mesmo sendo chefe precisa apresentar resultados.
Nenhuma estrutura ou organização sobrevive sem resultados, até mesmos as filantrópicas tem que dar resultados, nem que sejam outros resultados filantrópicos. Caso contrario, no mínimo, perde a credibilidade.
Voltando a Miranda... A estrutura não está a altura, haja vista a correria da equipe de profissionais competentes e contratados para fazer o que já se sabe e mesmo assim ficam sujeitos as criticas.
Tem mais desculpismo que eficácia, não é mesmo!
Parece cruel exigir alem dos limites, mas os resultados são e devem ser determinados por ela, pois é isso que se espera dela, é isso que ela se propõe e ocupa aquele cargo pelos resultados que produz.
Não se trata de uma defesa da Miranda, (o pessoal do RH assiste o filme e frita o personagem) a questão é que em um determinado momento todos os que estão em posição de chefia se reconhecem Miranda e nos seus muitos momentos de Miranda e chegam a ficar com vergonha de si mesmo e ter pena da assistente Andrea enquanto assistem o filme.
É de fundamental importância se colocar no lugar da Miranda, da necessidade em fazer a equipe funcionar, pois mesmo não parecendo, ela trabalha em equipe.
O problema é que a equipe não trabalha “com” ela, mas apenas quer trabalhar “para” ela
Ela não espera a mesmice do trabalho bem “feitinho”, ela espera muito mais, exige muito mais, porque ela mesma se supera a todo momento e não pode esperar ou exigir menos de quem esta a seu lado seria um contrasenso.
Tem que se superar e superar a expectativas dela, como chefe e como cliente. Tem que sair do quadrado, tem que sair da área VIP da zona de conforto.
Realizar todas as coisas com intrepidez e arrojo, com esmero e qualidade, por mais simples que sejam as “tarefas” só serão chatas e enfadonhas se o desejar. Colocar brilho e dinamismo em tudo que faz é sinal de vitória sobre a mesmice e a pequenez das obrigações, são necessárias mas não nos fazem vibrar.
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