sexta-feira, 22 de outubro de 2010

DIABO VESTE PRADA

Miranda é uma Chefe competente, exigente e exuberante no que faz e no que se propõe, editora de uma grande revista de moda é comprometida com a sua idéia e o seu trabalho, ela é a editora Miranda na revista da moda e não o contrario.
Há diferença, percebe?
Competente, autoritária, perfecionista, exigente, detalhista, visionaria, organizada, comprometida, preparada, bem relacionada, conhecedora do mercado e assertiva quanto suas tendências.
Chefe é chefe e se comporta como chefe!
Miranda precisa de uma estrutura a sua altura, não pelo status que promove ou ostenta, mas para estar a altura de suas exigências e dos resultados que pode dar.
Mesmo sendo chefe precisa apresentar resultados.
Nenhuma estrutura ou organização sobrevive sem resultados, até mesmos as filantrópicas tem que dar resultados, nem que sejam outros resultados filantrópicos. Caso contrario, no mínimo, perde a credibilidade.
Voltando a Miranda... A estrutura não está a altura, haja vista a correria da equipe de profissionais competentes e contratados para fazer o que já se sabe e mesmo assim ficam sujeitos as criticas.
Tem mais desculpismo que eficácia, não é mesmo!
Parece cruel exigir alem dos limites, mas os resultados são e devem ser determinados por ela, pois é isso que se espera dela, é isso que ela se propõe e ocupa aquele cargo pelos resultados que produz.
Não se trata de uma defesa da Miranda, (o pessoal do RH assiste o filme e frita o personagem) a questão é que em um determinado momento todos os que estão em posição de chefia se reconhecem Miranda e nos seus muitos momentos de Miranda e chegam a ficar com vergonha de si mesmo e ter pena da assistente Andrea enquanto assistem o filme.
É de fundamental importância se colocar no lugar da Miranda, da necessidade em fazer a equipe funcionar, pois mesmo não parecendo, ela trabalha em equipe.
O problema é que a equipe não trabalha “com” ela, mas apenas quer trabalhar “para” ela
Ela não espera a mesmice do trabalho bem “feitinho”, ela espera muito mais, exige muito mais, porque ela mesma se supera a todo momento e não pode esperar ou exigir menos de quem esta a seu lado seria um contrasenso.
Tem que se superar e superar a expectativas dela, como chefe e como cliente. Tem que sair do quadrado, tem que sair da área VIP da zona de conforto.
Realizar todas as coisas com intrepidez e arrojo, com esmero e qualidade, por mais simples que sejam as “tarefas” só serão chatas e enfadonhas se o desejar. Colocar brilho e dinamismo em tudo que faz é sinal de vitória sobre a mesmice e a pequenez das obrigações, são necessárias mas não nos fazem vibrar.

MARIA HELENA TRAJANO (MAGAZINE LUIZA)

                    

         Luiza Helena Donato, casada e mãe de três filhos. Desde 1991, quando o Magazine Luiza criou uma holding, tornou-se diretora-superintendente da empresa.
Iniciou suas atividades profissionais no Magazine Luiza aos 12 anos, quando abdicou das férias escolares para trabalhar na loja. Quando ingressou profissionalmente na empresa, aos 18 anos de idede, passou por todos os departamentos do grupo, da cobrança à gerência, das vendas à direção comercial, até tornar-se superintendente.
Todas as segundas-feiras às 7h45 em ponto, milhares de funcionários das 352 lojas do Magazine Luiza, em todo o Brasil, se preparam para começar a semana. De mãos dadas, eles cantam os hinos nacional e da companhia, tão entusiasmados como fiéis em um culto evangélico. Os novos funcionários se apresentam, sendo recebidos com saudações de boas-vindas e aplausos do restante do grupo. Presentes são dados àqueles que comemoram aniversário, e a multidão canta novamente - desta vez o "Parabéns pra Você".
O Magazine Luiza foi fundado há quase meio século por seus tios, Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato. A história começou quando eles adquiriram uma pequena loja de presentes. Nos seus primeiros anos, a loja se chamava "A Cristaleira", em uma referência às suas grandes vitrines. Poucos anos depois, à medida que se expandiu, os fregueses votaram em uma pesquisa pela mudança do nome para Magazine Luiza, em homenagem à tia de Luiza Rodrigues. O casal Donato, que não teve filhos, está atualmente aposentado, embora continue ajudando a gerenciar a holding do grupo.
Graças ao estilo dinâmico de gerenciamento de Rodrigues e ao seu talento especial para adotar novas estratégias de vendas, o Magazine Luisa, que era uma cadeia de lojas relativamente pequena, se transformou na terceira maior varejista de produtos não alimentícios em pouco mais de uma década. Um outro fator importante para o sucesso do Magazine Luiza é a queda de Luiza Donato Rodrigues por inovações. Treze anos atrás, quando ela se tornou a diretora-executiva, decidiu que já era hora de sacudir a estrutura gerencial familiar para garantir a sobrevivência de longo prazo da companhia. Foi então que criou uma holding para administrar os bens do grupo, que incluem concessionárias de automóveis e imobiliárias, e criou uma comissão diretora para gerenciar as operações diárias da rede de lojas.
Ela também simplificou o processo de tomada de decisões, dando aos gerentes de lojas e representantes de vendas experientes a autoridade para estabelecer preços e fornecer crédito. Isso significava encontrar formas de crescer enquanto ao mesmo tempo continha as despesas. Assim, um ano depois, bem antes de os brasileiros se familiarizarem com as compras pela Internet, Luiza Rodrigues se aventurou pelo território do comércio eletrônico.

O segredo do sucesso, segundo Luiza, é profissionalismo, velocidade, qualidade e agilidade, tendo o cliente como centro do negócio e nunca perdendo de vista a responsabilidade social. A atenção aos funcionários é destacada por Luiza como um aspecto- chave.

Este estudo destaca alguns aspectos surpreendentes que marcam a administração do Magazine Luiza. Um deles é a forma de liderança instituída por Luiza Helena. Outro item importante é a organização, que permite ao Magazine Luiza manter sua cultura, mesmo com a acelerada expansão. A lealdade que a empresa conquistou dos funcionários, a forma de comunicação com fornecedores e as estratégias inovadoras de se relacionar com os clientes também chamam a atenção.
Hoje, o Magazine Luiza possui 352 lojas, distribuídas por sete estados brasileiros, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nosso desenvolvimento tem sido fundamentado no espírito da honestidade e no bom trato ao cliente, sem esquecer, é claro, da valorização de nossos maiores incentivadores, os mais de 10 mil funcionários do Magazine Luiza.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

John Welch

John Frances Welch Jr. (Salem, 19 de novembro de 1935) é um executivo estadunidense.



Fez carreira na General Eletric onde tornou-se o principal executivo, fechou e desativou unidades além de ter comprando outras companhias. Em sua gestão, de 1981 a 2004 o valor de mercado da companhia saltou de 14 bilhões para 410 bilhões de dólares.


Jack Welch lançou vários livros, sendo os principais: Jack Definitivo: Segredos do Executivo do Século e Paixão por Vencer: A Bíblia do Sucesso, com sugestões de como obter sucesso na vida executiva. Escreve também artigos para diversos jornais e revistas. No Brasil assina, com sua esposa, uma coluna na revista quinzenal Exame publicada pela Editora Abril


Jack Welch bacharelou-se em engenharia química pela Universidade de Massachusetts e alcançou seu mestrado e Ph.D. em engenharia química pela Universidade de Illinois.


Carreira na GE


Iniciou sua carreira na General Electric Company em 1960 e, em 1981, tornou-se o oitavo chairman e CEO da empresa. Nos seus 20 anos como CEO da General Electric, tirou a empresa de uma grande burocracia e aplicou diversas inovações gerenciais.


Quando se aposentou da GE em 2001, Jack Welch escreveu sua autobiografia, batizada de JACK: Straight From The Gut (Jack, definitivo em português). Ele também dedica grande parte do seu tempo viajando pelo mundo, falando com pessoas em todos os níveis da empresa, respondendo às suas indagações sobre uma dezena de tópicos abrangentes. Esses encontros proveram a inspiração para outro livro, Winning (Paixão por Vencer, em português).


Prêmios


Em 2000, foi nomeado Gerente do Século pela revista Fortune. Em 2005, foi eleito o CEO Mais Admirado dos últimos 20 anos pelos leitores da revista Chief Executive e o Maior Líder Mundial da atualidade em uma pesquisa realizada pela revista Fast Company.


Carreira atual


Jack Welch é, atualmente, diretor da Jack Welch, LLC, onde trabalha como consultor para um pequeno grupo de 500 CEOs empresariais da Fortune, proferindo palestras para pessoas e estudantes de diversos países. Ele e sua esposa Suzy mantêm uma coluna mensal na revista Business Week, escrevendo também para uma coluna em uma publicação de grande divulgação, com presença em 30 países, respondendo perguntas diversas. Essa coluna é traduzida e editada pela revista Exame do grupo Abril, no Brasil.